Como Carrancas fica a umas seis horas de viagem, ficou combinado de nós encontramos nó Tatuapé, para iniciarmos a viagem a meia noite!
Fomos em 2 carros para oito pessoas e a viagem foi tranquila e temos de agradecer ao Rafa e a Taty por dirigir de virote, depois de um dia de trabalho.
Acampamos no Camping da ponte, que fica um pouco antes da entrada da cidade. Montamos as barracas, fizemos o breakfast e fomos no Complexo da Zilda.
É muito bom quando você fica surpreso com a beleza de um local, mesmo depois de pesquisar por fotos no Google!
Para o primeiro dia a aventura serie a trilha da parte 1 do complexo e no final ir relaxar no escorregador natural da parte 2.
De Carrancas até o complexo, são uns 12km de estrada de barro e passamos por trechos da estrada real.
A entrada da parte 1 custa R$ 3,00 e é uma trilha é fácil e muito prazerosa de fazer, pois há muitos lugares para admirar a beleza e dar um mergulho.
Há mais de uma caminho e isto é legal para ir por um caminho e voltar por outro.
Depois de terminar a parte 1, fomos para o escorregador natural da parte 2 e pagamos mais R$ 3,00.
Já estávamos cansados e como estava tarde, ficamos só na parte do escorregador mesmo!
Voltamos para o Camping e depois de churrasco + arroz + vinagrete, fomos dormir.
Segundo dia prometia muito, iriamos na trilha da Racha da Zilda. É a maior e mais bonita trilha do complexo. A todo momento da vontade de parar, dar um mergulho e tirar fotos.
A entrada custou R$ 10,00 e a tilha tem nível mais moderado e como tem umas partes de escalada e pedras, recomendo ir de bota ou com um tênis de trilha.
A trilha já começa com emoção na ponde de corda :D
Passamos por partes difíceis, mas foi em uma parte bem tranquila que a Tati se machucou, torcendo os tornozelos.
Imediatamente ficamos bem preocupados e demos um bom tempo para ver se ela conseguia apoiar o pé para a volta.
A trilha tem algumas partes um pouco mais difíceis, mas que podem ser evitadas indo pela água e esta era a esperança.
Depois de esperar um bom tempo, passou um casal voltando e o senhor disse que iria avisar na entrada, para ver se alguém ia ajudar no resgate.
Depois de uns 20 minutos, apareceu um grupo com um guia. O cara estava com uma cargueira gigante com o material para o grupo ir na Racha da Zilda (Coletes, corda e roupa de neoprene).
Piter e Catarina conversaram com ele e ele acabou ajudando. No começo ele queria levar a sacola gigante nas costas e a Tati no braco oO, mas depois de insistirmos ele deixou a gente levar a sacola e foi levando a Tati.
Em alguns pontos ajudamos nas partes de escalada, mas ele levou ela por todo o caminho. Por sorte cortamos metade da trilha por um caminho mais fácil que termina em uma pousada e no final agradecemos muito a ele e ao grupo que ele estava guiando.
Ao chegar no final o cara da pousada falou que já tinha gente indo para o resgate e ele falou via rádio para avisar que não era mais necessário.
De lá fomos para o pronto socorro da cidade e logo depois chegou outra garota machucada com o dedo quebrado
Sem nunca perder o bom humor esperamos e a boa notícia é que não foi uma torção grave.
Do pronto socorro, fizemos umas compras e fomos jantar no Camping. O macarrão ficou ruim, mas o molho salvou haha.
Decidimos que nó próximo dia iriamos novamente na trilha da racha da Zilda para completar e depois voltaríamos cedo, para poder seguir viagem para Varginha.
Depois do jantar, jogatina e dormir!
Acordamos, tomamos café da manhã e seguimos para a Racha!
Chegando na entrada da trilha o cara reconhecei a gente e nem terminamos de explicar porque estávamos voltando para fazer novamente e ele não cobrou nossa entrada. Achei isso muito positivo, pois acreditávamos que no máximo iriamos conseguir um desconto!
Dessa vez fizemos o percurso bem mais rápido, pois não paramos para tirar foto e tomar banho.
Sobre a racha da Zilda eu fiz um post no Facebook falando sobre:
"Resultado do feriadão: Penetrei na Racha da Zilda!!!!
Piadas a parte foi um dos lugares mais incríveis que já fui. Fomos em sete, quatro não nadavam e três estavam sem colete.
No vídeo abaixo, que achei no youtube, parece fácil, mas não é.
Fomos em um grupo grande e foi muito difícil chegar até o final, a água é muito fria e a correnteza é forte e cansa muito.
Pensei em desistir, mas dei uma descansada em um local da apoio na entrada e segui adiante.
Sem o Piter e o Rafa o grupo não teria chegado ao final e eu tentei ajudar no que deu haha.
Foi super difícil nadar isso aí sem colete e roupa de neoprene. Acho que demoramos mais de meia hora para chegar no final, mas valeu cada minuto!!
Quem estava de colete precisou de mais ajuda para vencer a correnteza nos pontos mais críticos!!!
Todos esgotados, morrendo de frio (Rafa estava tremendo mais que o Michael J Fox de ressaca), mas tudo valeu muito a pena!
Ah se demoramos mais de meia hora para chegar no final, voltamos em uns 3 minutos hahaha.
Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=AGxmh6V6GSk"
Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=AGxmh6V6GSk"
Depois de tanto esforço, descansamos perto da entrada da racha e depois fomos comer. Todos esgotados, mas com sorriso de satisfação pelo dever cumprido!
Voltando da Racha, fomos tomar banho, desmanchar barraca e seguir para a casa da prima do Rafa em Varginha. A intenção seria jantar e dormir lá e no outro dia ir até São tomé das Letras.
Essa programação foi interrompida em três corações, pois o carro do Rafa quebrou, então esperamos o guincho do seguro e voltamos para SP.
Assim terminal uma viagem muito legal, em um dos locais mais bonitos que já visitei. Acredito que a trilha da Racha da Zilda foi a trilha mais bonita que já fiz!
O grupo foi muito legal e espero viajar com vocês em breve!