domingo, 23 de setembro de 2012

Chapada dos Veadeiros - Goiás - Parte 1

Como tudo começou...

Até dois meses atrás eu não sabia da existência da chapada dos veadeiros. Conheci através da Nancy, uma amiga de Salvador que postou no Facebook recrutando amigos para fazer companhia.

 Pesquisei na net e em poucas fotos que eu vi, já indiquei que podia contar comigo e uma semana depois já tínhamos a provável data da viajem: 14 de Setembro.

Depois de uma pesquisada na Internet ficou definido o transporte/hospedagem:
- AJU/SSA até Brasília de Avião.
- BSB até Alto Paraíso de ônibus pela Real Expresso.
- 14/09 em Alto Paraíso / Pousada Camelot
- 15-17/09 no povoado de São Jorge / Albergue Casa da Sucupira
- 17-18/09 em Alto Paraíso / Pousada dos Guias
- Alto Paraíso até Goiânia de ônibus, com passagem comprada na rodoviária da cidade.

Como nem tudo são flores na vida de Josef Climber, a Nancy torceu o pé três semanas antes da viajem e de ultima hora descobriu que teria de ir de muletas. Foi um banho de água fria, principalmente para ela. Mesmo assim, ela foi muito guerreira e não desistiu da viajem, e concordamos em fazer os passeios que dessem para ela ir e em ultimo caso eu iria para alguns passeios sozinho.

14 de Setembro

Na ida escolhemos um vôo AJU/BSB que fazia escala em Salvador, dessa maneira chegaríamos juntos e ficaria mais fácil de correr para a rodoviária, pois chegaríamos ás 08:45 em BSB e o ônibus  para Alto Paraíso partiria as 10:00. Tivemos sorte de não haver atrasos e conseguimos embarcar para Alto Paraíso.

Chegamos em Alto Paraíso lá pelas 15:00 e na rodoviária é possível conseguir transporte de carro ou moto e o preço varia de acordo com a distância do local. Pegamos um trasporte para a Camelot, uma pousada com tema medieval muito legal e aconchegante que fica na estrada, perto da saída Alto Paraíso.

Rodoviária de Alto Paraíso
Como estávamos cansados da viajem, ficamos ainda mais animados quando descobrimos que a pousada possui uma piscina aquecida e que todos aquecimento de água é feito com energia solar.



Chegamos munidos de algumas cervejas que compramos na rodoviária e fomos para a piscina e de lá mesmo já deu para perceber que estávamos muito perto da natureza, pois avistamos periquitos, carcarás e um tucano.

 

          

Ficamos até tarde relaxando na piscina aquecida bebendo vinho e conversando com outros hóspedes.

15 de Setembro

No outro dia antes do café da manhã dei uma volta e tirei mais fotos e foi engraçado perceber que a guarita de segurança estava ocupada por um boneco, além da homenagem que fizeram a fama que a região possui para o aparecimento de OVNIs.

 


Depois de tomar café da manhã fomos em busca de um guia com carro. Depois de ligar para vários, conseguimos um através do pessoal da Pousada dos Guias.

Conversamos com ele por telefone (Eli, 062 96691229) e explicamos a situação da Nancy, ele perguntou se poderia levar a namorada dele e além de concordarmos, achamos que seria legal para fazer companhia para a Nancy em pontos que ela não pudesse seguir por causa do caminho.

Arrumamos nossas mochilas, acertamos o valor dos passeios e do trasporte até São Jorge e fizemos checkout.

De cara percebemos que o Eli era bastante gente fina e por recomendação dele resolvemos ir para a Cachoeira do Poço Encantado.

Durante todo o caminho fomos apreciando a paisagem e ficamos impressionados com tantas áreas com pontos de queimadas naturais. Essa época é bastante quente e seca, fazendo que a vegetação fique bastante inflamável.

 

Toda região possui um apelo mistico muito forte e na ida para a cachoeira paramos em um dos pontos misticos, o Paralelo 14. O Apelo mistico vem pelo fato do paralelo 14 passar por Machu Picchu.

 
 

Ao chegarmos na Cachoeira do Poço Encantado percebemos duas coisas. A primeira que o local é realmente muito bonito e a segunda que não seria fácil para a Nancy chegar nela de muletas.

 

 


Pagamos a taxa de R$ 10,00 por pessoa que é o valor padrão da região, bebemos umas cervejas para dar energia e seguimos o caminho até a cachoeira.

 



Chegando lá percebemos que é mais bonito de perto e que a altitude diminui bastante nosso folego e foi muito cansativo nadar nas águas frias e limpas de lá.

  

  

 

A volta foi mais tranquila para a Nancy e nos reabastecemos antes de seguir adiante...

  

A Nancy no meio de nossos guias!

De lá voltamos para Alto Paraíso e visitamos A Gota, que é um templo de meditação que infelizmente estava fechado no horário que nós fomos.

   

De lá seguimos estrada e no meio do caminho o Eli comentou sobre o Vôo do Gavião. Desde o inicio queríamos muito ir ao Vôo do Gavião, que é uma Tirolesa de 850m de distância e quase 100m de altura.

Havíamos desistido, pois achávamos que ia ser inviável para a Nancy descer com o tornozelo machucado e porque achávamos que eles só faziam o vôo com um grupo de pelo menos quatro pessoas. O Eli comentou que sábado e domingo eles ficavam lá e poderíamos fazer o vôo!

Ele ligou para a equipe da tirolesa, confirmou que poderíamos ir "e lá vamos nós".

Chegando lá no local de chegada da tirolesa, havia uma equipe de filmagem fazendo uma reportagem para uma TV de Goiânia. Esperamos uns minutos pelo final da entrevista, pagamos R$ 70,00 por pessoa, colocamos os equipamentos e fomos com um carro dos instrutores até o ponto de partida!

Com o equipamento
  

Chegando lá, deu para perceber que 850m é muita coisa e não dava para ver muito bem o ponto de chegada, só sabíamos aonde era por casa dos cabos de aço.

  

Depois de escutar as ultimas instruções, tomei coragem e decidi ir primeiro, pois pretendia tentar tirar umas fotos durante a travessia e na chegada poderia tirar umas fotos da Nancy durante o percurso.

O medo passa logo nos primeiros metros, e depois foi só aproveitar a vista maravilhosa e tirar umas fotos mesmo com a adrenalina a mil!

 

Do local da chegada consegui tirar uma boa sequencia de fotos da Nancy descendo.



O dia ainda não acabou e teve mais diversão depois do Vôo do Gavião, mas como este post está muito grande vou continuar em um outro post!!!!









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